A explicação está numa primavera com temperaturas fora do normal e com pouca chuva.
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Houve menos fogos e mais área ardida no primeiro semestre do ano. É este o balanço que o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas faz dos primeiros meses do ano, em comparação com o período homólogo de 2018.
As contas que o Diário de Notícias avançou incluem 9884 hectares de área ardida até ao início de julho, e uma redução de 6035 incêndios, em 2018, para 5260 em 2019.
Dessa área ardida, 42% diz respeito a zonas de povoamento florestal, o que supera a área de mato afetada por incêndios.
A explicação para estes dados prende-se com uma primavera com temperaturas fora do normal, com pouca chuva, ventos a soprar de leste, e reforço de comportamentos de risco das populações.