O Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República concluiu que houve «utilização indevida de meios afectos ao SIED» e «envio indevido de informação».
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No final de uma reunião, à porta fechada, com a Comissão de Assuntos Constitucionais, sobre alegadas fugas da parte do antigo director do Serviço de Informações Estratégicas e Defesa (SIED), o presidente do Conselho, Marques Júnior, afirmou que este «envio indevido» de informação não é susceptível de «colocar em causa a segurança interna e a defesa dos interesses nacionais».
«O Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República verificou que se registou uma utilização indevida de meios afectos ao SIED e o envio indevido de informação com desrespeito pessoal de procedimentos de segurança, o qual poderá justificar procedimento interno, não sendo, no entanto, susceptível de colocar em causa a segurança interna e a defesa dos interesses nacionais», disse.
Marques Júnior limitou-se a ler aos jornalistas um comunicado após a reunião com os deputados sobre as alegadas fugas de informação de um ex-director do SIED, Jorge Silva Carvalho, para uma empresa privada, a Ongoing, que decorreu à porta fechada.