Portuguesa a viver em Cuba explica a expectativa do país em relação ao novo presidente.
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Miguel Díaz Canel, até agora vice-Presidente de Cuba, vai assumir a presidência do país, depois de ter sido nomeado pelo regime comunista cubano.
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A TSF foi falar com Joana Batista, portuguesa a viver e a estudar em Cuba há sete anos, para perceber quais as expectativas em relação ao novo chefe de Estado cubano.
Na opinião da portuguesa há alguma expectativa em relação ao novo Presidente, mas já existia quando Raúl substituiu Fidel e pouco mudou.
"A ideia deles é que muda a cara mas as coisas vão continuar a ser iguais. Aqui existe a mesma expectativa mas um pouco diferente, vai mudar mas ao mesmo tempo não vai mudar, não foram os cubanos que o elegeram, é tudo dentro de uma rede de pessoas que está no poder", conta.
Joana Batista explica ainda que os cubanos "vivem muito sobre a sombra de serem um país bloqueado".
"As grandes dificuldades são o acesso à comida, os serviços de saúde são grátis mas são controlados, sentem que não podem criticar o Governo, está a passar-se o mesmo que se passou quando o Fidel saiu e passou o Raúl, que houve muita expectativa que as coisas iam mudar".
Esta nomeação representa a saída da família Castro da presidência de Cuba, mas Joana acredita que não será essa alteração a resolver os grandes problemas do cidadão comum.
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