Por comparação a 2011, houve mais chamadas de idosos e menos relacionadas com crianças. O balanço dos serviços de apoio da Provedoria de Justiça.
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Aumentou o número de idosos que, em 2012, recorreu à linha de apoio do Provedor de Justiça, enquanto diminuíram os telefonemas de crianças a pedir ajuda.
As questões relacionadas com saúde foram as que mais prevaleceram, com mais de trezentas chamadas, mas do rol de queixas recebidas através da linha do idoso do Provedor de Justiça incluem-se também muitas questões sobre direitos, ação social e serviços de apoio.
Com menos incidência, mas com quase duas centenas de pedidos de ajuda, muitos idoso denunciaram situações de maus tratos. Abuso material ou financeiro, abandono ou carência económica foram outras das denúncias recebidas.
Os dados, revelados pela agência Lusa, mostram que, ao todo, a linha do Cidadão Idoso recebeu no ano passado em média oito chamadas por dia - oito mil no total - que resultaram na abertura de quase quatrocentos processos.
Noutro serviço idêntico - a Linha da Criança - os números desceram. Ao todo fora, feitos 680 telefonemas, menos 60 do que em 2011.
O Provedor justifica esta queda com a existência de outros serviços semelhantes e pela abertura de mais serviços da comissão de proteção de crianças e jovens.
Ao Provedor chegaram queixas de maus-tratos físicos e psíquicos, negligência e responsabilidade parental, mas houve também quem ligasse a denunciar carências económicas e financeiras e abusos sexuais.
Apesar do nome, quase metade dos telefonemas recebidos na Linha da Criança foram feitos por pais. Jovens e crianças foram apenas 14 a ligar.