O subcomissário da PSP Luís Filipe Silva pode ser suspenso antes de terminar a investigação.
Corpo do artigo
A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) admite a possibilidade de ser aplicada uma "medida cautelar de suspensão preventiva". A hipótese é admitida por Paulo Ferreira. O subinspetor-Geral da IGAI, em declarações ao jornal "A Bola", refere um deles, o da "manutenção em funções de um elemento policial revelar-se inconveniente para o serviço" ou "prejudicial para o apuramento da verdade".
Apesar disto, Paulo Ferreira adverte que "uma pena agravada ou uma pena expulsiva só pode ser ordenada pela ministra da Administração Interna ou pelo Diretor Nacional da PSP, sendo que a iniciativa para a sua aplicação pode partir do instrutor depois de avaliadas, processualmente, todas as circunstâncias do caso".
O inquérito da IGAI, adianta "A Bola" vai basear-se não só nas imagens captadas pelas televisões, mas também "em todas as situações que, sendo impossíveis de concretizar, no momento, podem vir, por força da investigação, a ser descobertas".
O resultado do inquérito da IGAI deve demorar entre 30 a 45 dias úteis a ser conhecido, revelou, ainda o subinspetor-Geral da IGAI ao jornal desportivo. Quanto às diligências que vão ser desenvolvidas, Paulo Ferreira refere que serão todas as que "a lei consente", desde "inquirição de testemunhas, interrogatório do visado, exames e junção de documentos".