IGAS abre processo para esclarecer morte de idosa no serviço de urgência do Hospital Padre Américo
No dia do óbito, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa disse que o serviço de urgências encontrava-se "sob enorme pressão".
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O Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou esta sexta-feira que foi aberto um "processo de esclarecimento" na sequência da morte de uma idosa de 80 anos, com pulseira laranja, no serviço de urgência do Hospital Padre Américo.
"Foi instaurado um processo de esclarecimento às circunstâncias em que ocorreu a morte de uma idosa, na noite do passado dia 2 de janeiro, no serviço de urgência do Hospital Padre Américo, integrado na Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa, E.P.E.", lê-se num comunicado enviado às redações.
No dia do óbito, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa explicou que "tratava-se de uma doente em fim de e vida e sem critérios clínicos para qualquer manobra invasiva de reanimação" e deu conta de que o serviço de urgência encontrava-se "sob enorme pressão".
Segundo a Ordem dos Enfermeiros, na quarta-feira, a urgência daquele hospital enfrentava uma situação caótica, com dezenas de doentes para serem atendidos, situação que poderia ter contribuído para a morte da mulher.
"A situação é caótica, porque o hospital não tem capacidade, com este pico de pandemia de gripe", disse na quarta-feira à Lusa Miguel Vasconcelos, presidente do Conselho Diretivo Regional Norte da Ordem dos Enfermeiros.
Notícia atualizada às 11h06