Sobre a expectativa da sua eleição, Nuno Morna defende que este "não é o momento de se fazer essas apreciações", mas avança que "os resultados são sempre esperados".
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O cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) às eleições legislativas da Madeira, Nuno Morna, apelou este domingo à participação dos madeirenses na "missa da democracia", afirmando-se "confiante de que o resultado será positivo".
"As eleições são uma espécie de missa da democracia. E como crente que sou, acho que a participação é essencial e importantíssima e a abstenção claro que me preocupa", afirmou Nuno Morna, em declarações aos jornalistas.
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Sobre a expectativa da sua eleição, o candidato da IL às regionais deste domingo defende que este "não é o momento de se fazer essas apreciações".
"As apreciações foram feitas até sexta-feira e agora o que interessa é confiar naquilo que é a opinião dos madeirenses e estou confiante de que o resultado será positivo", defende.
Ainda assim, o também coordenador do núcleo regional da IL destaca que "os resultados são sempre esperados".
"Quando andamos nestas coisas temos de montar cenários. E todos os cenários estão montados e, em função disso, as decisões serão tomadas", assegura.
O cabeça de lista da Coligação Unitária Democrática (CDU), composta por PCP/PEV, às eleições na Madeira, Edgar Silva, também apelou ao voto e afirma que o voto no partido que representa é o único "que não deixa tudo na mesma".
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"Há muitas pessoas que gostariam de votar para que tudo fique na mesma, mas há um voto que não deixa tudo na mesma, que faz mexer e que gera movimento", sublinhou, em declarações aos jornalistas, afirmando que é pela "mudança, da transformação de uma vida melhor", que é este domingo exercido o direito de voto.
Edgar Silva falava aos jornalistas depois de votar numa secção de voto da freguesia de Santa Luzia, instalada na Escola Secundária Francisco Franco, no centro do Funchal.
"Fazemos este apelo à participação", conclui.
Às legislativas da Madeira concorrem 13 candidaturas, que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL.
Nas anteriores regionais, em 2019, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
A Iniciativa Liberal concorreu pela primeira vez a eleições regionais da Madeira em 2019, não tendo conquistado qualquer mandato. O partido estabeleceu agora como objetivo eleger dois deputados.
A CDU elegeu pela primeira vez um grupo parlamentar na Madeira, de dois deputados, em 1996, que manteve até às eleições legislativas regionais de 2011.
Nesse ano, só elegeu um deputado, mas nas eleições seguintes, em 2015, voltou a contar com dois eleitos.
Nas mais recentes regionais da Madeira, em 2019, a CDU perdeu outra vez o grupo parlamentar que havia recuperado e elegeu apenas um deputado.