Presidente da IL explica que o Estado é um mau empregador e não consegue resolver a instabilidade social da empresa. Rui Rocha anuncia medidas legislativas para ajudar os utentes a serem compensados.
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A Iniciativa Liberal vai avançar com um pacote legislativo destino ao serviço ferroviário, que tem sido fustigado por várias paralisações. À TSF, o presidente da IL, Rui Rocha, defende que o Governo do PS "não consegue pacificar não só a CP, mas também outras empresas públicas.
"A conflitualidade social é permanente com prejuízo para os trabalhadores e também para os utilizadores do serviço de transporte de comboio", afirma Rui Rocha, sublinhando que, por isso, irão ser apresentadas várias iniciativas legislativas, entre as quais, a concessão da empresa a operadores privados.
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"Sempre que possível, a exploração do serviço não deve ser monopolista como é hoje com a CP na maior parte das linhas. Entendemos que deve avançar-se com a concessão do próprio serviço da CP."
Além disso, numa medida para ajuda os utentes do serviço da CP a ultrapassar a falta de serviço, a IL vai avançar com "uma iniciativa legislativa no sentido de o valor dos dias em que as pessoas têm passe comprado mas não podem usufruir" possa ser devolvido.
Rui Rocha esteve esta manhã na estação de Agualva-Cacém, no concelho de Sintra, para ouvir as queixas, tanto de trabalhadores como de utentes do serviço da CP.
No primeiro de quatro dias de greve, mais de 140 comboios foram suprimidos, numa paralisação para a qual foram decretados serviços mínimos.