O festival decorre até dia 27 de maio.
Corpo do artigo
O Património Imaterial é novamente pensado e homenageado em Évora, nas suas várias formas. No festival com acesso gratuito, o centro histórico de Évora, Património da Humanidade, vai proporcionar um encontro de culturas com muita música, conferências, cinema e até visitas locais.
TSF\audio\2023\05\noticias\22\22_maio_2023_festival_imaterial_evora_2023_miguel_fernandes
Na música a viagem faz-se entre Burkina Faso, Burundi, Curdistão, Geórgia, Grécia, Índia, Irão, Letónia, Mali, Marrocos, México e Portugal. No ciclo de cinema documental o espetador terá oportunidade de ir até Cuba, Mali, Moçambique, Polónia e Senegal. E por entre as conversas, terá ainda oportunidade de deambular pelas culturas da India e Seychelles. De destacar ainda neste programa de conferências a conversa com o realizador Tony Gaftlif, o debate sobre o futuro do cante e como Évora enquanto capital europeia da cultura pode com esta missão reposicionar todo um legado cultural no mundo?
O programa musical conta com artistas de várias gerações, nomeadamente, jovens músicos como Ana Lua Caiano, de Portugal, Kaito Winse, do Burikina Faso, Silvana Estrada, do México, Kadinelia, da Grécia e Danûk, do Curdistão. De Marrocos, os Master Musicians of Jajouka e da Geórgia os Iberi Choir, Kayhan Kalhor Trio do Mali. Os sons da India chegam com Sougata Roy Chowdhury e Nihar Mehta.e do Irão Kayhan Kalhor & Kiya Tabassian & Behnam Samani. Kalhor. Da região da Extremadura La Kaita, do Burundi os The Drummers of Burundi e da Letónia as Tautumeitas. O encerramento será em português com Os Ganhões de Castro Verde & Paulo Ribeiro depois da abertura, no dia 19 com os belgas Huelgas Ensembleque actuaram na Sé Catedral de Évora.
A edição deste ano contará ainda com a atribuição do Prémio Imaterial a Paulo Lima, antropólogo português que trabalha sobre património enquanto forma de intervenção política e cívica.
O Festival Imaterial tem entrada livre e decorre, com programação diária até dia 27.