Ana Catarina Mendes assume que a resposta tem de ser dada "quer em Portugal, quer na origem".
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Na madrugada desta sexta-feira chegaram a Portugal mais 198 cidadãos timorenses e estão no país cerca de 1300. O Governo revela que já identificou 865 timorenses e realojou 542, num trabalho para "garantir a dignidade" dos cidadãos.
A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, que está a ser ouvida na Assembleia da República, admite que a imigração ilegal "é uma situação volátil", mas garante que o Governo tem encontrado respostas "para a maioria dos casos".
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"Entraram em Portugal, nos últimos meses, cerca de cinco mil timorenses, saíram cerca de quatro mil e permanecem cerca de 1073 e devemos acrescentar os 198 que chegaram esta madrugada a Portugal", revela.
Socorrendo-se dos números exatos, a governante, que tem a tutela das migrações, adianta que há 865 timorenses identificados, 542 já foram realojados e 161 cidadãos já integram o mercado de trabalho. O que compete ao Estado português "é continuar a encontrar soluções de habitação e de trabalho" para garantir "a dignidade de todos".
Ana Catarina Mendes assume que a resposta tem de ser dada "quer em Portugal, quer na origem", e promete trabalhar para o fim de redes de exploração laboral, já que "é inadmissível" que os empregadores não deem condições de trabalho aos migrantes.
"Este é um problema humanitário de quem teve um convite para vir para Portugal trabalhar, e não responderam às condições. As autoridades estão a atuar. Para o Estado português é inadmissível que existam redes de exploração laboral", acrescenta.
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