A culpa é da seca e da falta e vento. Na energia elétrica, "relativamente à importação, trata-se da percentagem mais elevada desde agosto de 1985", sublinha a REN.
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De acordo com os dados publicados esta quinta-feira pelas Redes Energéticas Nacionais (REN), em fevereiro, "acentuaram-se as condições meteorológicas particularmente negativas para as energias renováveis".
No mês em causa, "a produção renovável abasteceu apenas 37% do consumo, a não renovável 30%, enquanto os restantes 33% foram abastecidos com recurso a energia importada. Relativamente à importação, trata-se da percentagem mais elevada desde agosto de 1985", destaca a REN.
A quebra na produção renovável foi, sobretudo, nas barragens e no vento, já que no solar foi batido um máximo histórico. "Em fevereiro a produção fotovoltaica atingiu pela primeira vez potências superiores a 1000 MW."
O Gás
Com as quebras nas renováveis foi preciso recorrer ao gás natural.
"O mercado de gás natural registou, em fevereiro um crescimento homólogo de 21%, impulsionado pelo segmento de produção de energia elétrica, com um aumento de quase 400%", sublinha.
"O abastecimento de gás natural em Portugal foi efetuado integralmente a partir do Terminal de GNL de Sines durante o mês de fevereiro, registando-se inclusivamente exportações através da interligação com Espanha, equivalentes a cerca de 10% do consumo nacional", refere a REN.