António Costa assegura que a privatização da companhia aérea será feita com "parceiro privado que queira executar com o Estado a estratégia que é adequada para que a TAP assegure a sua função estratégica".
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O primeiro-ministro, António Costa, respondeu esta quarta-feira ao PCP que a importância estratégica da TAP poderá ser assegurada com um "parceiro privado" que "tenha a estratégia correta" para que a companhia assegure a sua "função estratégica".
No debate parlamentar sobre política geral que decorre no Parlamento, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, perguntou ao primeiro-ministro se o Governo "insiste em avançar com o processo criminoso de privatização da TAP ou vai emendar a mão" e assegurar a sua gestão pública.
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"A TAP é estratégica para a economia, para o desenvolvimento do país, para a coesão territorial, para a ligação com as comunidades e os países de língua portuguesa. Acha mesmo que estes aspetos, que são fundamentais, (...) estarão presentes com qualquer grupo privado e multinacional?", questionou.
Na resposta, António Costa salientou que não tem "nenhuma divergência" com o PCP no que se refere à "importância estratégica da TAP".
"Se a pergunta é se com qualquer grupo privado está assegurada a sua relevância estratégica, a minha resposta é 'não, não é com qualquer grupo privado'. Mas pode ser com um parceiro privado que tenha a estratégia correta e que queira executar com o Estado a estratégia que é adequada para que a TAP assegure a sua função estratégica", frisou.