O Instituto Nacional de Aviação Civil esclarece que o avião que pediu para fazer escala no Aeroporto da Madeira nunca mencionou que se tratava de uma emergência e foi apresentada como alternativa uma aterragem em Lisboa. O INAC reage assim à polémica com o avião que transportava uma passageiro infectado com o Ébola que acabou por se dirigir para Las Palmas.
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O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) esclarece que nunca negou qualquer aterragem de emergência. Em comunicado, o INAC confirma que na noite da passada segunda-feira foi registado um pedido para reabastecimento no Aeroporto da Madeira. O voo ambulância tinha partido da Serra Leoa com destino a Paris e transportava um passageiro norueguês infectado com o vírus Ébola.
De acordo com o instituto, o avião pediu para fazer uma escala técnica no Funchal, tendo feito o mesmo pedido para o aeroporto de Las Palmas. No entanto nunca mencionou que se tratava de uma situação de emergência.
Na resposta, o gestor aeroportuário sugeriu que a escala, em Portugal, fosse efectuada em Lisboa por entender que, se fosse necessária alguma intervenção, o protocolo de saúde responderia melhor a este caso concreto na capital portuguesa.
O avião optou pelo aeroporto espanhol. Segundo o INAC, ponderada a distância, o aparelho seguiu para Las Palmas. O esclarecimento surge em sequência da polémica que o caso gerou em Espanha, onde foi noticiado que Portugal e Marrocos teriam negado autorização para o avião fazer escala.