Cerca de 1225 operacionais estavam envolvidos este domingo, pelas 23h40, no combate a cinco incêndios considerados importantes pela Autoridade Nacional de Prevenção Civil.
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O comandante Miguel Oliveira, da Autoridade Nacional de Prevenção Civil (ANPC), disse este domingo que um dos incêndios que mais preocupa é o de Pampilhosa da Serra.
Cerca de 1225 operacionais estavam envolvidos este domingo, pelas 23h40, no combate a cinco incêndios considerados importantes pela Autoridade Nacional de Prevenção Civil, nos distritos de Braga, Coimbra, Santarém e Viseu.
Em relação ao incêndio de Pampilhosa da Serra, o comandante Miguel Oliveira salienta que o combate às chamas "tem sido difícil" por causa do terreno com bastante declives. No combate às chamas estão mais de 650 operacionais apoiados por 198 meios terrestres.
Questionado sobre se as condições atmosféricas durante a noite poderão ajudar no combate aos fogos, o comandante da ANPC disse haver "expectativa" que durante a noite, com "a questão de entrada de alguma humidade e baixa da temperatura", tal possa "de alguma forma influir positivamente nestas ocorrências".
O responsável da Proteção Civil fez ainda referência ao dia difícil que foi este domingo, com muitas ocorrências, "algumas de grande envergadura".
Dos incêndios com mais de uma centena de bombeiros, o que começou pelas 23h30 de sexta-feira no concelho de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, continuava a ser a ocorrência mais importante, com a mobilização de 643 operacionais, 195 meios terrestres e um meio aéreo.
Já no concelho de Vila Nova de Paiva, em Viseu, o fogo que começou pelas 15:20 de sábado estava a ser combatido por 126 operacionais, com o apoio de 41 meios terrestres e de um meio aéreo.
No distrito de Braga, concelho de Terras do Bouro, combatiam as chamas 82 operacionais, apoiados por 27 meios terrestres, enquanto em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, estavam envolvidos 109 operacionais e 33 meios terrestres.
Já em Santarém, concelho de Ourém, 201 operacionais combatiam um incêndio, apoiados por 64 meios terrestres.
Entre janeiro e setembro deste ano, arderam 215.988 hectares de floresta em Portugal, mais 174% do que a média dos últimos dez anos, segundo dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).