Fábrica de produção de gazes hospitalares emprega cerca de 180 pessoas.
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O incêndio que deflagrou na segunda-feira numa fábrica de gazes hospitalares no concelho de Santo Tirso, distrito do Porto, foi dominado esta madrugada às 05h25
O rescaldo deverá levar toda a manhã, já que implica a remoção de toda a matéria-prima do interior da fábrica ADA Fios, disse a mesma fonte dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, pelas 05h35.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, Filipe Carneiro, explica à TSF que mais de metade da fábrica foi destruída pelas chamas.
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Dois bombeiros foram transportados devido "a exaustão" para a Unidade Hospitalar de Santo Tirso, pertencente ao Centro Hospitalar do Médio Ave, acrescentou.
No local chegaram a estar 115 operacionais, entre bombeiros de várias corporações, PSP, INEM, Polícia Judiciária, Polícia Municipal e o Serviço Municipal da Proteção Civil da Câmara Municipal de Santo Tirso, apoiados por 35 veículos.
A combater o incêndio estiveram as corporações dos bombeiros voluntários de Santo Tirso, Tirsenses, Vila das Aves, Póvoa de Varzim, Paços de Ferreira, Valongo e Ermesinde, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto.
Em declarações à Lusa, ao início da madrugada, o vereador da Proteção Civil da Câmara Municipal de Santo Tirso, José Pedro Machado, disse que esta fábrica emprega cerca de 180 pessoas e que aquelas que estavam a trabalhar quando o incêndio deflagrou saíram em segurança.
José Pedro Machado referiu ainda que a autarquia, "na medida das possibilidades, irá apoiar esta empresa".
A informação disponível na página da ADA Fios na internet dá conta de que esta empresa é especializada na produção de gazes hidrófilas hospitalares.
O alerta foi dado às 19:57, segundo a informação disponível na página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.