O incêndio florestal que deflagrou em Pampilhosa da Serra continua a lavrar com grande intensidade, com seis frentes, naquele concelho e no de Arganil.
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As chamas, que tiveram início pelas 23h20m de sexta-feira, em povoamento florestal próximo de Castanheira, na freguesia de Fajão e Vidual, em Pampilhosa da Serra, município do interior do distrito de Coimbra, mantém-se com "seis frentes muito fortes", avança à TSF o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
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"É o incêndio que concentra as preocupações, com uma vasta área ardida - arvoredo e mato essencialmente. Mantém as seis frentes por dominar, por isso ainda vai dar muito trabalho aos «bombeiros. Não há casas em perigo, mas a trajetória das seis frentes apanha na linha do horizonte pequenos povoados e habitações dispersas", declara Pedro Araújo à TSF.
Os ventos e a violência do próprio incêndio, que progride em zonas densamente florestadas e onde a matéria combustível está cada vez mais seca, favorecem a propagação das chamas e dificultam o seu combate, sublinhou o responsável.
Em Pampilhosa da Serra, o combate às chamas mobiliza perto de 600 bombeiros que contam com o apoio de três meios aéreos.