A Proteção Civil garante que oito aviões estão prontos, mas o fumo não permite que os meios aéreos entrem em ação.
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O incêndio que afeta S. Pedro do Sul, iniciado na segunda-feira em Arouca, poderá ficar resolvido nas próximas horas, se as condições permitirem a ação dos oito meios aéreos disponíveis, de acordo com a Proteção Civil.
Durante a noite, a prioridade das autoridades foi a defesa de alguns núcleos habitacionais, na zona do incêndio, "trabalho feito, sem vítimas a registar", além das ações de combate ao fogo realizadas, quando possível, tendo havido um reforço dos meios, disse à agência Lusa o adjunto de operações Autoridade Nacional de Proteção Civil, Carlos Guerra.
Segundo o responsável, "houve bastantes lugares ameaçados pelo fogo, pessoas deslocadas das suas habitações por questões de segurança, outras [que], entretanto, voltaram".
A situação está "muito mais calma neste momento, passado aquele período mais violento", no fim da tarde e primeiras horas da noite de sábado, descreveu Carlos Guerra.
O incêndio de S. Pedro do Sul é aquele que mais preocupa a Proteção Civil, "o único de maiores dimensões ativo no país", iniciado na segunda-feira, no concelho de Arouca e que se "desenvolveu muito significativamente sobretudo devido aos ventos muito fortes e às altas temperaturas" no sentido do concelho de S. Pedro do Sul, apontou o responsável.
Não houve vitimas, mas um morador na freguesia de Manhouce, António Duarte, dá conta de uma noite muito difícil. Este morador vive há mais de 40 anos nesta freguesia e diz que não tem memória de um fogo desta dimensão.