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130 pessoas foram detidas em 2013 pelo crime de incêndio, mais 34 do que em 2012, e 48 ficaram em prisão preventiva, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna de 2013.
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De acordo com fonte do Gabinete Permanente de Acompanhamento e Apoio (GPAA), em declarações à agência Lusa, no ano passado 180 pessoas foram constituídas arguidas pelo crime de incêndio e seis ficaram com pulseira eletrónica.
De acordo com o gabinete, em 2013 foram detidas 82 pessoas pelo crime de incêndio florestal. No ano passado, o Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra incêndios registou 8.456 autos de crime de incêndio, pelos quais foram detidas 47 pessoas.
Dados do sistema de Gestão de Informação sobre fogos Florestais (SGUF) mostram que ardeu mais 25 por cento de área do que em 2012 (118.954 hectares).
Quanto às ocorrências criminais, registaram uma diminuição de 0,4 por cento.
Em 2013, foram registadas 9.295 participações por incêndios e fogo posto em floresta, mata, arvoredo e seara, isto é, menos 38 ocorrências.
Os distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo foram os mais fustigados pelos incêndios.
Este ano, o dispositivo de combate a incêndios florestais vai ser reforçado com mais 250 bombeiros e quatro meios aéreos, em relação ao ano passado, e terá um custo de 85 milhões de euros.
A fase Bravo, que começa a 15 de maio e se prolonga até 30 de junho -- vai mobilizar este ano 1.251 recursos técnicos terrestres, 5.175 meios humanos, 70 postos de vigia e 34 meios aéreos, segundo dados do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).
Mobilizará ainda 512 equipas de vigilância, 315 equipas de vigilância e ataque inicial e 681 equipas de combate.