Cinco militares sofreram queimaduras graves no incêndio de segunda-feira, no concelho de Mourão.
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O ministro da Administração Interna determinou a abertura, pela Inspeção-Geral da Administração Interna, de um inquérito para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente que envolveu cinco militares da GNR, disse à Lusa fonte do ministério.
Os cinco militares que sofreram queimaduras no incêndio de segunda-feira, no concelho de Mourão (Évora), pertencem à brigada helitransportada do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana.
O ministro Eduardo Cabrita quer saber em que circunstâncias ocorreu o acidente que feriu os miliares.
Dos cinco feridos, todos homens, três sofreram queimaduras consideradas "graves", enquanto os outros dois "foram assistidos no local e não necessitaram de mais cuidados", revelou na segunda-feira à Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Marcelo Rebelo de Sousa está a acompanhar a situação
O Presidente da República diz que está a "acompanhar permanentemente" o estado de saúde dos militares da GNR feridos com gravidade no combate às chamas em Mourão.
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O chefe de Estado falava aos jornalistas em Castanheira de Pera, numa visita a concelhos afetados pelo grande incêndio de Pedrógão Grande, de junho de 2017.
Questionado sobre a necessidade de investigar as circunstâncias em que os militares ficaram feridos, o Presidente da República referiu que "o mais importante, para já, é desejar a evolução favorável do estado de saúde, nomeadamente dos feridos mais graves".
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que esteve em contacto na segunda-feira à noite com as mulheres de dois dos três militares feridos com maior gravidade.