
Proteção Civil reviu o número de vítimas mortais para 31. Dos 145 incêndios ativos, 32 estão classificados de importância elevada.
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Pelo menos 31 pessoas morreram nos mais de 500 incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia do ano em fogos, revelou a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
Segundo a adjunta de operações da ANPC, Patrícia Gaspar, que falava no 'briefing' da manhã de hoje, as vítimas mortais foram registadas nos distritos da Guarda, Coimbra, Viseu e Castelo Branco.
Dos 51 feridos registados, 15 estão em estado grave e os restantes são feridos ligeiros, adiantou a Proteção Civil.
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Patrícia Gaspar disse ainda que no domingo foram registados 524 fogos e, desde a meia-noite desta segunda-feira, as autoridades já registaram 110 ocorrências de incêndios florestais.
Esta manhã estavam ativos 145 incêndios que concentravam 4127 operacionais, apoiados por 1289 meios terrestres e vários meios aéreos distribuídos pelas diferentes ocorrências.
Segundo Patrícia Gaspar, e ao contrário do que previa a Proteção Civil, durante a manhã não foi possível utilizar os meios aéreos em algumas ocorrências devido às condições meteorológicas adversas e ao intenso fumo.
Dos 145 incêndios ativos, 32 estão classificados de importância elevada.
Patrícia Gaspar adiantou que o 'briefing' diário como Instituto Português da Atmosfera deixa de antever um cenário com "tendência de melhoria a começar a meio/final da tarde desta segunda-feira, com a possibilidade de precipitação" nos distritos a norte do rio Tejo durante a noite.
Para além da chuva, adiantou a responsável da Proteção Civil, espera-se também uma descida da temperatura do ar e uma recuperação do valores da humidade relativa.
Notícia atualizada às 13h33