O aeroporto de Barcelona foi encerrado, esta manhã, devido à nuvem de cinzas vulcânicas vinda da Islândia. Más notícias para a comitiva do Presidente da República.
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O Presidente da República, Cavaco Silva, e a comitiva que o acompanha deveriam ser transportados a partir de Barcelona por um Falcon e um C-130 em direcção a Lisboa, mas está previsto que o aeroporto desta cidade fique fechado até às 19:00 por motivos de segurança.
No entanto, nada está ainda perdido e a situação está a ser avaliada a todo o momento.
A Presidência da República está a ser permanentemente informada e neste momento é ainda «imprevisível» saber se Cavaco Silva conseguirá partir de Barcelona para Lisboa por via aérea ao início da noite.
Caso o aeroporto de Barcelona encerre, Cavaco Silva e toda a comitiva presidencial irá passar a noite naquela cidade espanhola, seguindo a viagem para Lisboa por via terrestre na manhã de segunda-feira.
O chefe de Estado partiu às 08:10 locais (07:10 em Lisboa) de Estrasburgo, cidade francesa onde chegou no sábado ao início da noite, depois de uma viagem de 600 quilómetros desde Praga, onde ficou retido na sexta-feira devido à nuvem de cinzas vulcânicas proveniente da Islândia.
Depois de passar a noite num hotel de Estrasburgo, a comitiva que acompanha o chefe de Estado, arrancou então esta manhã para uma nova etapa da longa viagem até Barcelona, mas agora com duas novas caras à 'boleia': a ministra da Saúde e a fadista Kátia Guerreiro.
A ministra da Saúde, Ana Jorge, irá juntou-se à comitiva "muito restrita" que acompanha o carro de Cavaco Silva e que integra ainda o secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho, o chefe da Casa Civil do Presidente da República, elementos da segurança e o ajudante de campo do chefe de Estado.
À chegada ao hotel em Estrasburgo onde Cavaco Silva ficou hospedado esta noite, Ana Jorge explicou aos jornalistas que se deslocou àquela cidade francesa para participar numa conferência sobre saúde e a música.
À 'boleia' no autocarro que transporta os jornalistas viajam também seis crianças açorianas e duas professoras que tinham igualmente ficado retidas em Praga.