
Pedro Passos Coelho durante a sua intervenção na Conferência dos 25 anos da TSF
Global Imagens
No fecho da conferência dos 25 anos da TSF, o primeiro-ministro disse que «não podemos ter impostos mais baixos se não ajustarmos a despesa do Estado».
Corpo do artigo
O primeiro-ministro garantiu, esta quinta-feira, que está atento às dificuldades e sofrimentos dos portugueses e lembrou que a «indignação, por si só, não é suficiente para constituir uma política de resposta para a crise».
No encerramento da conferência que assinalou os 25 anos da TSF, Pedro Passos Coelho lembrou que «numa discussão travada com gritos de parte a parte são sempre os que menos voz têm os que acabam por perder mais».
Sem revelar como tenciona cortar quatro mil milhões de euros na despesa pública, o chefe do Governo insistiu que «não podemos ter impostos mais baixos se não ajustarmos a despesa do Estado de modo sustentado e duradouro a um esforço fiscal aceitável para todos».
«No meio das atuais dificuldades precisamos de nos manter fiéis à nossa estratégia, a única que veio com realismo para cima da mesa e se manteve plausível, exequível e credível, permitindo-nos olhar o nosso futuro de frente. O que está em causa neste grande desafio reformista é o nosso futuro coletivo», concluiu.
No final desta conferência, Passos Coelho voltou a ser confrontado com os protestos de o grupo de algumas dezenas de manifestantes, que voltam a entoar "Grândola Vila Morena".