Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares entende que a legislação não era sequer necessária.
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Preocupados? Nem por isso. O presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) garante que a indústria confia no trabalho da Diretora-Geral da Saúde no que diz respeito à nova lei que restringe a publicidade a alimentos com excesso de sal, açúcar ou gorduras.
Em declarações à TSF, Jorge Henriques dá conta de que a FIPA não entende que a lei seja sequer necessária mas, ainda assim, está tranquilo em relação à legislação.
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"Não queremos pensar em constrangimentos. Estamos expectantes e serenos. Apontámos cada momento deste longo processo que foi o nascimento da expetativa sobre a legislação até à sua aprovação na Assembleia da República. Fomos enumerando as dificuldades, os erros, o desnecessário que era fazer uma lei quando já havia uma autorregulação baseada em critérios bem definidos e explícitos" neste âmbito, conta.
Ultrapassadas as dificuldades e redigida a lei, Jorge Henriques garante que a FIPA está "confiante em que as autoridades farão um trabalho correto sobre esta matéria". Por fim, um aviso: "Que não seja por uma questão temporal e por imposição do que é expresso na lei que vai fazer-se uma coisa que não corresponde às necessidades. Nisso não acreditamos e não o aceitaremos."