O Sindicato dos Técnicos de Ambulâncias de Emergência (STAE) recebeu do INEM a garantia de que todas as viaturas têm o seguro regularizado, suspendendo assim a paragem de ambulâncias prevista para terça-feira.
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«Foi confirmado pelo Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica/INEM que todas as viaturas do INEM têm o seu seguro regularizado, desde a semana passada, e que os certificados apenas foram entregues na sexta-feira passada às 19:00, inviabilizando a sua distribuição em tempo útil», refere o STAE.
Segundo o sindicato, entre hoje e terça-feira serão distribuídos por todas as ambulâncias o respetivo certificado de apólice de seguro.
O STAE havia admitido parar as ambulâncias do INEM a partir de terça-feira, caso os serviços daquele instituto não entregassem as cartas verdes dos seguros automóveis até ao final do dia, situação que o INEM garantiu que ia resolver ainda hoje.
Em comunicado, o STAE reconhece que a situação causou «bastantes transtornos» às equipas do turno da noite do último domingo, mas admite que seria «impraticável a distribuição atempada dos certificados do seguro de forma mais célere».
«Foi solicitado pelo STAE que em situações semelhantes, a comunicação interna funcione de uma forma mais célere e eficaz, informando e tranquilizando os seus colaboradores. Lamentamos todo este episódio, mas aprendemos também que a política de comunicação e informação deve ser melhorada por todos nós», conclui o sindicato.
O INEM havia dito hoje à Lusa que os comprovativos das apólices de seguro dos seus veículos começavam hoje a ser distribuídos, depois de o Sindicato dos Técnicos de Ambulâncias ter denunciado a circulação das viaturas sem o respetivo dístico da seguradora.
«O que aconteceu foi que o seguro contratado foi um seguro semestral, terminou no passado mês de junho, foi contratado para o semestre seguinte e as cartas verdes chegaram da seguradora na sexta-feira ao final da tarde, o que inviabilizou a sua distribuição pelos veículos. A partir do dia de hoje a situação começará a ficar regularizada, porque dia 01 [de julho] foi domingo e isso inviabilizou a distribuição das cartas», esclareceu à Lusa o INEM, através da sua assessoria de imprensa.