O líder do Infarmed assevera que "existe um medicamento disponível no SNS para as mesmas situações que foram referenciadas, e os restantes estão em fase final de avaliação", e que "não há nenhuma situação anómala".
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O presidente do Infarmed, Rui Ivo, garante que "não há nenhuma lacuna terapêutica" quanto ao cancro da mama em mulheres depois da menopausa e que as declarações da médica oncologista Fátima Cardoso não tem fundamento.
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"Essas declarações parecem-me totalmente inaceitáveis e infundadas, porque de facto não correspondem à realidade e são reações que criam alarmismo por não darem uma informação correta", posicionou-se Rui Ivo, em declarações à TSF.
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O líder do Infarmed assevera que "existe um medicamento disponível no SNS para as mesmas situações que foram referenciadas, e os restantes estão em fase final de avaliação", e que "não há nenhuma situação anómala".
Em declarações à TSF, Rui Ivo fala ainda do aumento da lista de medicamentos que estão sujeitos a aprovação do Infarmed para serem exportados. A lista passou de 20 medicamentos para 30, e Rui Ivo explica porquê: "O que temos detetado é que há um conjunto de medicamentos cuja indisponibilidade está ligada a exportações, a comércio intracomunitário, portanto, a saídas para outros países da União Europeia."
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Rui Ivo esclarece que os fármacos identificados "como estando afetados por esse tipo de transações que fazem com que sejam desviados para outros países e deixem de estar disponíveis em Portugal" são medicamentos para a doença de Parkinson, anticoagulantes, asma, pressão arterial, enxaquecas ou diabetes.
"Alargámos a lista para que todos esses medicamentos sejam sujeitos a um mecanismo de controlo prévio, para que não haja falta no nosso país", aponta.