Identificação e proteção de vítimas, formação especial na análise de risco, terrorismo e controlo de fronteiras são desafios a que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras diz que a formação atual não dá resposta.
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O sindicato que representa os funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras considera que a formação tem sido "avulsa e irregular". Por este motivo, Acácio Pereira revela à TSF que considera que a formação específica é muito necessária a vários níveis, mas os pontos fundamentais são o respeito e a defesa dos direitos humanos e o combate a fenómenos de racismo.
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O presidente do sindicato acrescenta que só uma formação qualificada pode colocar as pessoas a salvo de "fenómenos de abuso, de prepotência ou de racismo", e será mesmo o "melhor antídoto para fenómenos de extremismo e radicalização como os que, segundo consta, se verificam noutras forças e serviços de segurança". "Nós, no quotidiano, lidamos com pessoas", explica Acácio Pereira, que vê na preparação "ampla e abrangente" a melhor abordagem.
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Além de mais competências tecnológicas, os inspetores reclamam mais formação na área da sociologia das migrações, com atenção privilegiada para a complexidade dos movimentos migratórios, bem como na identificação e proteção de vítimas.
Os profissionais do SEF frisam ainda a necessidade de uma formação especial na análise de risco, numa altura em que o terrorismo exige cada vez mais formação especializada.
Acácio Pereira acredita que só com uma escola própria o SEF pode aplicar os currículos comuns da Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas - Frontex -, em que o SEF está integrado. Dar resposta a momentos particularmente desafiantes, como a crise migratória de 2015, é um objetivo fundamental para o SEF. "Já o demos a conhecer ao Ministério da Administração Interna, e esperamos uma resposta adequada", remata o dirigente sindical.
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