O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos responsabiliza o ministério pela tarefa de regular a autorização dos cursos que não têm procura pelos candidatos.
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O Presidente do Conselho de Coordenadores dos Institutos Politécnicos, Joaquim Mourato, diz que é preciso adequar a oferta de cursos à procura, considerando que o Ministério da Educação tem um papel a cumprir nesta regulação e que deve ter regras mais apertadas na autorização dos cursos.
Os dados revelados pelo Ministério da Educação indicam que quase 80 cursos ficaram sem qualquer aluno colocado na segunda fase.
Apesar dos resultados, Joaquim Mourato não teme que alguns institutos corram o risco de fechar portas, mas defende que devem ser feitas alterações, principalmente no que respeita à oferta ao nível das engenharias.
Sobre as opções dos estudantes, Mourato não estranha a opção pelas escolas do litoral, face às do interior, visto que nesta região do país tem muito mais ofertas de emprego.