Militares estão "zangados" e temem que mais hospitais privados acabem com os acordos.
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A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada alerta que é cada vez mais grave e insustentável a situação das dívidas do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), responsável pelo subsistema de saúde dos militares.
As dívidas globais já chegam a 90 milhões de euros e, para esta segunda-feira, está anunciado o fim das convenções com as unidades hospitalares da Lusíadas Saúde, que reclama o pagamento de uma dívida antiga e pesada.
O presidente da associação que representa os hospitais privados, Óscar Gaspar, explica à TSF que há boas intenções, mas, meses depois, não passam disso.
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A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada detalha que há ano e meio que o IASFA não paga nenhuma dívida atrasada por falta de receitas para pagar as despesas anuais.
Militares zangados
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas está muito preocupado. António Mota diz que a suspensão do acordo com a Lusíadas Saúde afeta pessoas que terão de mudar o sítio onde fazem tratamentos.
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António Mota diz que os militares estão "zangados" com toda esta situação e recorda que o IASFA serve mais de 100 mil pessoas que pagam contribuições para este subsistema de saúde.
A Associação de Oficiais das Forças Armadas teme que mais hospitais privados suspendam os acordos com o subsistema de saúde dos militares, tendo em conta que o Governo tem falhado as promessas que tem feito às empresas de pagar aquilo que está em dívida.
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