Autarcas, académicos e forças vivas, de Trás-os-Montes ao Alentejo, reclamam mais ação e um plano de emergência para salvar os territórios de baixa densidade.
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São 170 concelhos que agregam os chamados territórios de baixa densidade e que pedem "um plano de emergência" capaz de inverter o cenário de abandono e desertificação, apela João Paulo Catarino, vice-coordenador da Unidade de Missão para o Interior do país.
Nas jornadas reclamaram-se também "medidas de povoamento destes territórios", como defendeu Feliciano Martins, presidente da Assembleia Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo.
Nobre Correia, professor universitário e residente no Fundão avisou também para a necessidade de alterar mentalidades porque "a interioridade mora na nossa cabeça e não podemos aceitar isso". Mas para isso, afirmou Lemos Santos da Assembleia Municipal de Manteigas, "é preciso sensibilizar a opinião publica".
Fiscalidade positiva, captação de investimento e promoção de empregos são algumas das pistas deixadas nas jornadas do interior onde se falou também na necessidade de sensibilizar a opinião pública para um território que está abandonado e quase esquecido.