Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra foi contemplado com apoio financeiro nórdico para desenvolver um programa, que vai analisar a depressão pós-parto nas mulheres.
Corpo do artigo
O objetivo é criar um rastreio, que permita detetar precocemente este tipo de manifestação. Em Portugal, apenas 10% das mulheres que sofrem de depressão perinatal (vulgo depressão pós-parto) são diagnosticadas.
200 mil euros vieram da Islândia, Liechtenstein e Noruega para Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, para apoiar a investigação na área da depressão pós-parto. O estudo arranca em abril, vai durar um ano, e permitir criar um rastreio.
Durante um ano vão ser analisadas mulheres dos distritos de Coimbra e Aveiro, num programa de intervenção precoce. O financiamento foi conseguido porque, no final, todo o país vai beneficiar com os resultados.
Um projeto para ajudar as mães portuguesas, mas também os pais que sofrem de depressão pós parto. Afinal, o nascimento de um bebé afeta toda a família.
A depressão perinatal é investigada há dez anos na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. O "Rastreio e Prevenção da Depressão Perinatal" é financiado pelo Programa Iniciativas de Saúde Pública, European Economic Area Grants (EEA-Grants).