Estes académicos, que acusam o Governo de ser incapaz de fazer «triviais contas de adição», querem a reposição de 42 milhões de euros cortados aos orçamentos das universidades e dos institutos politécnicos.
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Um grupo de 26 investigadores e professores universitários querem oferecer uma calculadora ao ministro da Educação na segunda-feira.
A oferta tem como objetivo pedir a reposição de 42 milhões de euros cortados aos orçamentos das universidades e dos institutos politécnicos.
Numa carta dirigida a Nuno Crato, estes investigadores e professores estão indignados com o facto de o Governo ser incapaz de fazer «triviais contas de adição».
O grupo lembra ainda o encontro em novembro do primeiro-ministro com o Conselho de Reitores para dizer que é confrangedor que Governo e Ministério das Finanças não tenham sido capazes de calcular os cortes no Ensino Superior em 2014.
Em vez disso, foi decidido aplicar uma taxa média, que representa um corte duas vezes superior à redução média já feita nos salários em 2013.
Para este grupo de académicos, esta incapacidade resulta num corte suplementar de 42 milhões de euros num setor estratégico para o país, por isso reclamam que o Governo calcule o valor exato do corte e devolva o que foi retirado a mais.
Para que esta conta possa ser feita com exigência e rigor, este grupo pretende oferecer ao titular da pasta da Educação uma simples máquina de calcular que será de grande utilidade para que o Governo possa ultrapassar as dificuldades técnicas que o Executivo confessa ter em fazer contas com a precisão devida.