A iniciativa decorre na Clínica de Cabeça e Pescoço/ORL e a participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia
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O Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO Porto) promove esta terça-feira, entre as 09h30 e as 13h30, um rastreio gratuito ao cancro da cabeça e pescoço, uma das patologias oncológicas mais graves e frequentemente diagnosticada em estádio avançado.
Por ano, em Portugal, são detetados por ano cerca de três mil casos. Ouvido pela TSF, o cirurgião oncológico José Carlos Pereira adianta a quem se dirige este rastreio.
“Está dirigido a duas populações, a população que tem sintomas da doença há mais de três semanas, por exemplo, uma rouquidão, uma dificuldade a engolir, feridas ou aftas na boca que não cicatrizam e a outra população é a população assintomática, portanto, que não tem nenhum sintoma, mas que faz parte do grupo de risco doentes com mais de 40 anos, fumadores e com hábitos alcoólicos diários”, explica à TSF José Carlos Pereira.
Outros sintomas da doença são placas brancas ou vermelhas na boca, hemorragias orais ou do nariz e ainda dores de garganta. Se apresentar alguns destes sintomas, deve dirigir-se aos cuidados primários, até porque, como salienta José Carlos Pereira, quanto mais cedo se detetam os casos, maiores as taxas de sobrevivência.
A iniciativa decorre na Clínica de Cabeça e Pescoço/ORL e a participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia.
O consumo de álcool e tabaco são ainda os principais fatores de risco do cancro da cavidade oral, laringe, orofaringe, e hipofaringe, que representam 75% do carcinoma da cabeça e pescoço.
