Feitos como desde sempre em La Chaux-de-Fonds, na Suíça, os sinos que assinalam a última volta na provas olímpicas já está prontos a embarcar para o Rio de Janeiro.
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Desde 1896, data da primeira olimpíada da era moderna que se cumpre um ritual na cidade Suíça de La Chaux-de-Fonds, conhecida pela grande presença de artesãos de relojoaria. É nesta cidade que se constroem os sinos necessários para as várias modalidades desportivas presentes nos Jogos Olímpicos e este ano não foi diferente.
Os sinos são usados nas provas de corrida de longa distancia, em atletismo, e no ciclismo dentro do velódromo. Eles são fornecidos pela marca oficial de relógios e cronómetros das olimpíadas, presentes no evento desde 1932.
Este ano foram feitos 21 sinos pela pequena fundição de Serge Huguenin que espera a manutenção da tradição e que "nunca seja colocado uma sineta eletrónica para assinalar a última volta" das corridas.
Serge Huguenin trabalha agora sozinho numa fundição que já teve oito trabalhadores, porque as vacas na Suíça deixaram de usar sino e como isso representava 90 por cento da faturação a oficina teve que se ajustar.
Esta fundição fornece o Comité Olímpico Internacional desde os Jogos de Moscovo em 1980.