Associação Raríssimas elege esta quarta-feira os membros de uma nova direção e conselho fiscal.
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Já há uma lista candidata à Raríssimas, composta por funcionários da associação e pais. A candidata à presidência da direção é Sónia Margarida Laygue, socióloga do trabalho e mãe se uma criança utente da Raríssimas.
A assembleia-geral para escolher a nova direção e conselho fiscal foi suspensa poucos minutos depois de ter começado, uma vez que até ao da reunião não havia candidatos.
Acabou por aparecer uma lista, pelo que o encontro no salão do quartel da Associação dos Bombeiros Voluntários da Moita foi suspenso durante para apurar se esta lista tem condições legais/estatutárias para ser formalmente aceite e sujeita a votação.
De 566 associados, apenas estão presentes 27, o que corresponde a 5% do total de sócios da Raríssimas. Paula Brito da Costa, antiga presidente e fundadora da associação, não está presente.
A assembleia geral extraordinária foi convocada depois da demissão da presidente da direção, Paula Brito Costa, na sequência da reportagem da TVI sobre alegadas irregularidades nas contas da Raríssimas, tendo a reportagem apresentado documentos que colocam a agora ex-presidente da associação como suspeita de utilizar fundos da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) para fins pessoais.
Segundo a ordem de trabalhos da assembleia, vão ser eleitos os membros da direção até ao máximo de nove até ao final do mandato em curso (2016/2019) e designar entre eles o presidente, vice-presidente, tesoureiro, secretário e um máximo de cinco vogais efetivos, "em substituição dos membros da direção que renunciaram ao cargo e dos que, tendo sido oportunamente eleitos, declararam não pretender tomar posse".
Vão ser ainda eleitos os membros do conselho fiscal, até ao máximo de três.
Só podem fazer parte das listas candidatas os associados que tenham pelo menos um ano de filiação e que, por isso, tenham sido admitidos até ao dia 3 de janeiro deste ano.
Não são elegíveis para cargos da direção ou do conselho fiscal os associados que tenham sido removidos de cargos diretivos ou tenham sido declarados responsáveis por irregularidades cometidas no exercício dessas funções.
O mesmo acontece para os que tenham sido condenados em processo judicial por crime doloso contra o património, abuso de cartão de garantia ou de crédito, apropriação ilegítima de bens do setor público, corrupção ou branqueamento de capitais.
Os candidatos também não serão elegíveis se ocuparem outro cargo na Raríssimas.
Notícia atualizada às 13h05