
A boy casts a shadow on a sunshade as he stands next to his father on a beach in Vina del Mar city, 85 miles (137 km) northwest of Santiago, December 28, 2006. The Chilean coasts are experiencing a heat wave, with radiation rising to dangerous levels. Local authorities called on the population to take care to avoid lengthy sun exposure during the summer season. REUTERS/Eliseo Fernandez (CHILE) - GM1DUGNMDHAA
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As temperaturas atingiram máximos históricos na Austrália, no sul do Brasil e em partes de África e da Ásia.
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O mês de janeiro foi o terceiro mais quente do planeta desde que há registos, com as temperaturas a atingirem máximos históricos na Austrália, sul do Brasil e em partes de África e da Ásia.
Os dados foram esta terça-feira divulgados pela Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (National Oceanic and Atmospheric Administration, NOAA), que tem registos desde 1880, e que diz que as dez temperaturas mais quentes de sempre, quer da superfície terrestre quer oceânica, ocorreram todas a partir de 2002.
O resumo, desenvolvido por cientistas dos Centros de Informações Ambientais da NOAA, indica que a temperatura de janeiro, em terra e no mar, foi igual à de 2007, só tendo sido mais quente a de janeiro de 2016.
Contabilizando apenas a superfície terrestre, nas contas da NOAA janeiro foi o quarto mais quente desde 1880, ficando atrás de janeiro de 2007, o mais quente, de 2016 (o segundo mais quente) e 2017. Partes da Austrália e da Ásia bateram recordes no mês passado. A Oceânia teve o janeiro mais quente desde que começaram os registos, em 1910.
Já em relação à temperatura no mar janeiro foi o terceiro mais quente, só abaixo de 2016 (o mais quente de sempre) e 2017.
Quanto à extensão de gelo, o oceano Ártico teve em janeiro a sexta menor dimensão dos últimos 41 anos, com o oceano Antártico a ter a segunda menor extensão de gelo já registada. A cobertura de neve no hemisfério norte esteve dentro da média.