O coordenador do Bloco afirmou, esta terça-feira no Funchal, que o presidente do Governo Regional da Madeira já não manda no arquipélago, limitando-se apenas a fazer espectáculo.
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Perante cerca de 350 pessoas no imenso pavilhão do Tecnopólo, Francisco Louçã falou «só de duas intrujices».
O líder do PSD-Madeira «canta, dança e insulta nos comícios (...) mas ele nada mais faz do que saltar, gritar, insultar e gozar nos comícios, porque mandar, não manda», apontou.
Pediu ainda atenção para quem está atrás de Alberto João Jardim, «quem manda na Madeira». «É Jaime Ramos e os seus empresários. Encheram os bolsos mas não querem responder pelo bolso cheio que têm», completou.
«Mandam na construção, nos cimentos, no turismo, nos combustíveis, na publicidade, no rent-a-car, no teleférico, no futebol, num jornal, nas rádios, mandam em todos os negócios do orçamento regional», continuou.
Além disso, o Bloco apontou que PSD e CDS-PP estão «os dois juntos em Lisboa e na Quinta da Vígia a preparar um aumento de impostos contra os madeirenses, contra o salário e contra as pensões».
Francisco Louçã atacou também o off-shore instalado na zona franca da Madeira, falando em milhares de empresas registadas, «todas falsas», onde «não trabalha ninguém».
Também esta terça-feira à noite, Alberto João Jardim apelou aos madeirenses para não cederem à classe política de Lisboa, sob pena de se regressar ao tempo de Salazar. É preciso dar-lhes um «sovão» nas eleições, acrescentou.