Os comunistas na Madeira alertam que o líder do PSD-Madeira mente descaradamente quando promete aos madeirenses que não vão estar sujeitos às novas leias laborais que lhes retiram direitos.
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Numa acção discreta, esta segunda-feira, com meia dúzia de militantes, à porta da empresa de transportes públicos Horários do Funchal, os comunistas tentaram desmascarar o que classificam como uma mentira descarada de Alberto João Jardim.
Na campanha, o também presidente do Governo Regional da Madeira tem-se chegado à esquerda prometendo, por exemplo, que as alterações ao Código do Trabalho não vão chegar à Madeira porque ele não deixa.
Leonel Nunes,candidato da CDU, avisa que esta promessa «é mentira» e que Jardim «sabe que está a mentir», até porque «não levantou uma palha para defender os trabalhadores».
Edgar Silva, cabeça de lista da CDU, reforça que esta postura «corresponde a uma fraude política de todo o tamanho». «Quando se aproximam as eleições, [Jardim] sabe que há um discurso que é garantido no retorno de votos», acrescenta.
O candidato sabe que, nos próximos tempos, a Madeira vai sofrer mais do que o resto do país devido à dívida da região. Edgar Silva alerta que já está «muito bem acertado ao pormenor, com Passos Coelho e Paulo Portas, aquilo que é o pacote [de austeridade] para ser aplicado de forma mais violenta na Madeira do que no resto do país».
A CDU tem apostado em acções de campanha discretas. As grandes acções ficam guardadas para quinta-feira, quando Jerónimo de Sousa, líder do PCP, começar a participar na campanha.