A poucos dias do 1º de Maio, o líder do PCP apelou à mobilização dos trabalhadores nas ruas, «apesar das chantagens», que Jerónimo de Sousa entende que têm sido alvo.
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Três dias depois do 25 de Abril, Jerónimo de Sousa fez um balanço da adesão, criticando a comunicação social por se ter concentrado nas ausências de Vasco Lourenço, Mário Soares e Manuel Alegre das cerimónias no Parlamento.
«Para a comunicação social que temos a questão fundamental parecia ser a ausência desta ou daquela personalidade, em tal ou tal circunstância. Mas o fundamental não foram as ausências, foram as presenças na rua, impressionantes pelo número, impressionantes pela diversidade, impressionantes pela presença da juventude, impressionantes pela convergência de objetivos que a animou», destacou.
E a três dias do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, o líder do PCP apelou à mobilização.
«Revela-se ainda mais justa, necessária, importante e determinante a luta dos trabalhadores e populações. Luta que se tem-se vindo a desenvolver apesar das chantagens, das manobras de intimidação, da desmobilização, das ameaças, dos apelos à resignação, à passividade e ao conformismo», afirmou.
Contra o pacto de agressão, marchar, marchar, vai repetindo o PCP, fazendo notar que se sucedem «os anúncios transformados em lapsos e os lapsos transformados em anúncios».