
Jerónimo de Sousa considera que um «pacto orçamental» que impusesse a inscrição na Constituição de um limite de 0,5% para o défice significaria um «verdadeiro golpe constitucional».
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«Não podemos deixar de registar com inquietação os novos e mais graves passos dados para institucionalizar o processo de extorsão da soberania dos Estados e do poder de decisão das suas legítimas instituições pela imposição do denominado 'pacto orçamental'», salientou o secretário-geral do PCP.
O líder comunista falava em Arraiolos, distrito de Évora, sobre as conclusões do Conselho Europeu que terminou na sexta-feira, no encerramento de uma sessão pública do PCP sobre o «35.º aniversário das primeiras eleições autárquicas e a ofensiva contra o Poder Local».