O candidato à liderança do CDS acredita que o partido precisa de entrar num ciclo de recuperação.
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O candidato à liderança do CDS João Almeida garante que o partido pode viver sem Paulo Portas. Entrevistado na TSF, o centrista defende que está na altura de o CDS iniciar "um novo ciclo de recuperação", admite que a porta para negociações com o PS não está fechada e espera que nas próximas legislativas o partido consiga chegar aos dois dígitos nas percentagens de votos.
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"O CDS quando foi a votos em legislativas já não ia há oito anos sozinho a eleições. Há aqui, nesta eleição, uma consequência de todo esse processo (de uma governação em altura difícil, de uma saída de liderança). Neste momento, faz mesmo sentido iniciarmos um novo ciclo que seja um ciclo de recuperação em relação ao que o partido conseguiu nesses tempos", adianta.
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Questionado sobre se o CDS pode viver sem Paulo Portas, João Almeida é perentório: "Pode." E sem o PSD? Também, mas não em eleições legislativas, explica: "Em termos de aspirações a ser governo temos de ser racionais. Nem o PSD pode viver sem o CDS. O PSD não ganha eleições com maioria absoluta há quase trinta anos. É bom que tenhamos memória disso. À direita só se ganham eleições e só se têm maiorias absolutas em conjunto e não separado."
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Quanto à possibilidade de negociar com o PS, João Almeida não fecha a porta a essa possibilidade, desde que os consensos sirvam para reforçar a agenda e as prioridades do CDS.
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"O CDS deve ter uma estratégia que faça afirmar as suas ideias. Se a possibilidade de afirmar as suas ideias passar, em alguns casos, por conversar também com o Partido Socialista, eu não acho que deva haver essa limitação. Por exemplo, se se tratar de uma possibilidade de - num momento em que quem governa não tem maioria absoluta - haver propostas do CDS que possam fazer o seu caminho, que representem aquilo que é a nossa visão da sociedade e que aí se possa encontrar uma base mais alargada e que inclua o Partido Socialista", garante.
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