
João Semedo durante a apresentação da sua candidatura à câmara de Lisboa
Global Imagens/João Girão
Na sua apresentação oficial como candidato à câmara de Lisboa, o bloquista João Semedo disse que Fernando Seara é um «candidato ilegal», «escolhido e patrocinado por Miguel Relvas».
Corpo do artigo
O bloquista João Semedo acredita que vai conseguir ser eleito como vereador à câmara de Lisboa e que a capital precisa de uma nova política de habitação e de transportes públicos.
Na sua apresentação oficial como candidato a esta autarquia, o coordenador do Bloco de Esquerda lembrou ainda que a «Direita vasculhou e o melhor que conseguiu desencantar foi um candidato ilegal».
Numa referência a Fernando Seara, Semedo considerou ainda que este foi «escolhido, apresentado e patrocinado por esse gigante da competência, da isenção e da transparência, que dá pelo nome de Miguel Relvas».
«Mais tarde ou mais cedo, PSD e CDS serão obrigados a desistir deste candidato fora da lei. Fernando Seara chegará mais depressa à prometida Bruxelas do que ao município de Lisboa», acrescentou.
João Semedo, que assume ser candidato a vereador, garantiu ainda que não vai deixar as suas funções no Bloco de Esquerda nem sequer deixar de ser deputado.
O candidato bloquista recordou ainda os «vários momentos de convergência» ao longo da sua carreira política com António Costa, atual autarca lisboeta.
«Partimos para esta campanha eleitoral com toda a disposição para assumir toda e qualquer responsabilidade, mas assumir a nossa responsabilidade significa começar por respeitar o nosso próprio programa», acrescentou.
Para João Semedo, «se, no futuro, a câmara respeitar o nosso próprio programa e se o compromisso de gestão da câmara for convergente com esse programa, não há razão para não assumirmos qualquer responsabilidade com António Costa ou qualquer outro vereador ou presidente».
Contudo, o candidato bloquista excluiu desde já qualquer entendimento com um autarca que seja do PSD ou do CDS, tendo ainda mostrado-se convicto de que a «Direita não vai ganhar a câmara de Lisboa».