O Movimento Cívico Pelo Joãozinho, que promoveu um abaixo-assinado pela urgência da construção desta obra, deu como terminado o trabalho. Sobrinho Simões, um dos signatários, deixou alguns recados.
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Foram recolhidas 27 mil assinaturas, em todo o país e de diferentes setores da sociedade. Para o professor Manuel Sobrinho Simões, um dos signatários do abaixo-assinado "Pelo Joãozinho", esta oportunidade não pode ser perdida."
"Temos que ser pessimistas na análise e otimista na ação. Não podemos perder esta oportunidade, é assustador as fragilidades que estamos a revelar".
O trabalho deste movimento cívico termina aqui, com a luz verde do governo para a construção da nova ala pediátrica do São João por ajuste direto, mas a missão continua. Sobrinho Simões sublinha que a sociedade tem que saber tirar lições.
"Temos que mudar a capacidade de perceber que um hospital, por exemplo, é muito feito pelos cidadãos, amigos dos doentes, associação... Temos que introduzir nas pessoas que se pensam que as coisas se resolvem só com políticos, técnicos e etc, estamos lixados".
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As 27 mil assinaturas vão ser enviadas ao Presidente da República, ao governo, ao Parlamento e à Câmara Municipal do Porto.
Sobre o silêncio da Ministra da Saúde relativamente a este tema, o porta-voz do Movimento Pelo Joãozinho, Júlio Roldão, desvaloriza, acredita que a obra vai avançar em breve.