Jorge Pinto avança com candidatura a Presidente da República com apoio do Livre

Jorge Pinto vai ser candidato à Presidência da República, confirmou à TSF. O deputado do Livre enviou uma nota aos militantes e apoiantes do partido, a que a TSF teve acesso, onde confirma que vai avançar para a corrida ao Palácio de Belém, porque “o espaço político da esquerda ecologista, progressista, europeísta, regionalista e libertária não pode ficar sem representação”.

O deputado do Livre prepara-se para ser o candidato mais jovem pelo lugar de Marcelo Rebelo de Sousa - tem 38 anos, apenas três anos acima da idade mínima para ser Presidente da República – gorada “a possibilidade de uma candidatura única e agregadora à esquerda”.

Entende, por isso, que o Livre deve ir a jogo e estar no centro do debate: “Só indo a jogo podemos influenciar o debate que será sobre alguns dos mais fundamentais pontos da vida do nosso país, incluindo uma eventual revisão constitucional feita pelas direitas e uma eventual eleição legislativa onde o Chega seja o partido mais votado”.

Jorge Pinto começa por lembrar que despertou para a política em 1999, apenas com 12 anos, quando foi até Madrid manifestar-se pela independência de Timor-Leste. O acidente com o petroleiro Prestige foi também fundamental para que mais tarde se formasse em engenharia do ambiente.

“Muitas destas minhas inquietações juvenis continuam a assomar-me. O momento histórico que vivemos obriga-nos à coragem de assumir responsabilidades”, acrescenta.

Alerta ainda que os valores da República “estão sob ataque” e esta “eleição presidencial tem uma importância como há décadas não se via”. “É obrigação de todos uma reflexão sobre o papel que queremos desempenhar. Por isso digo Presente”, escreve.

Jorge Pinto junta-se, por isso, a Catarina Martins, a António Filipe e a António José Seguro, nos candidatos que se posicionam à esquerda. Além destes, são candidatos a Belém Henrique Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes, André Ventura e João Cotrim de Figueiredo.