Pouco mais de um ano depois de ter deixado a Assembleia da República, José Manuel Pureza confessa saudade do combate político em São Bento, mas admite que não sente qualquer arrependimento por ter votado ao lado da direita no chumbo ao PECIV, uma votação que serviu de rastilho à crise política, que acabou com uma coligação de direita a assumir o poder.
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Nesta entrevista à TSF, o antigo líder parlamentar do Bloco de Esquerda, defende caminhos alternativos ao actual programa de ajustamento imposto pela Troika, diz esperar muitas figuras de toda a esquerda no Congresso Democrático das Alternativas (marcado para 5 de Outubro), e considera que as hesitações dos líderes europeus no combate à crise só podem ser entendidas como uma opção ideológica, que acaba por favorecer os mercados financeiros.