
Sofia Berberan
Elmano Sancho fecha a trilogia da família com, José O Pai, estreia esta noite, quinta-feira, 15 de junho, no Teatro Carlos Alberto, no Porto.
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Elmano Sancho, propôs-se conceber uma trilogia a que chamou A sagrada Familia. Primeiro com
Maria, a Mãe, depois Jesus, o filho e agora a fechar, José, o pai.
Sempre em fundo, a família, a história de uma família infeliz, e a solidão, e a família de Nazaré, com a perfeição anunciada que não poderemos alcançar.
José, o Pai, é um velho ator, que desempregado, já não é o que foi, sempre debaixo de todos os holofotes, agora vive na penumbra da própria vida sem palco.
As mulheres que estão agora na vida deste homem, a mãe, a esposa nunca aparece, mas há outras mulheres em cena que Elmano Sancho quis colocar no texto, para criar essa pressão do feminino neste José.
Um homem que tem uma razão dura, violenta mesmo, principalmente com a neta, um Pai austero,
que no entanto perde o poder e a vida.
cenografia Samantha Silva, figurinos Ana Paula Rocha desenho de luz Pedro Nabais
assistência de encenação Paulo Lage interpretação Djucu Dabó Isadora Alves Jorge Pinto Sílvia Filipe coprodução Loup Solitaire Teatro da Trindade Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Cineteatro Louletano Teatro das Figuras Teatro Nacional São João
José, o Pai, de Elmano Sancho, estreia esta noite, no Teatro Carlos Alberto, no Porto e fica só até domingo, dia 18.