Barreiro, Dafundo e Fundão, Viseu e Vila do Conde são exemplos de corporações onde este tipo de situações já ocorreram e que a Associação de Bombeiros Voluntários lamenta.
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Há diversas corporações de bombeiros voluntários que estão a usar jovens sem formação específica a tripular ambulâncias, apesar de isso estar proibido por lei.
Barreiro, Dafundo e Fundão e Viseu são corporações onde já foram detetadas situações deste género, ao passo que em Vila do Conde os estagiários não só constam das escalas como assinam as presenças à semelhança dos cadetes.
Em Penalva do Castelo, um coveiro de um cemitério do concelho não morreu durante um funeral devido à pronta assistência de um estudante de medicina, não podendo ser assistido pelos tripulantes da ambulância enviada pela corporação local porque estes não tinham formação em emergência médica.
O presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários diz ter conhecimento de casos concretos deste género «que não podemos negar e que lamentamos profundamente».
Em declarações à TSF, Rui Silva defendeu alterações à legislação para adequar a formação à idade dos operacionais, mas alerta que o stress provocado pela exposição às operações de socorro deve ser tido em conta.
Este responsável entende que a «formação deve começar mais cedo e enquanto isso não acontecer temos de evitar que os estagiários e muitas vezes os cadetes sejam sujeitos a serviços de urgência para os quais não estão preparados».
Fonte oficial da Proteção Civil garante que só bombeiros prontos e com mais de 18 anos podem integrar as equipas de socorro e quando assim não é têm de ser os comandantes das corporações a assumirem as responsabilidades porque os seguros não cobrem eventuais acidentes.