O juiz que preside ao julgamento de Oliveira Costa e de outros 14 arguidos volta a reclamar da falta de condições. Há um ano, o juiz Luís Ribeiro pedia mais armários para guardar as dezenas de volumes do processo, agora pede agora para que lhe substituam o computador portátil porque o que tem está velho.
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Bloqueia inúmeras vezes e tem que ser reiniciado com frequência, o que conduz a uma perda inútil de tempo que provoca grandes incómodos nas sessões de julgamento.
Estas são as razões que levam o juiz presidente do processo BPN a pedir um novo computador portátil, uma vez que o seu é antigo e tem pouca capacidade de memória para ler os milhões de documentos do caso.
A queixa do juiz Luís Ribeiro está escrita no despacho final da sessão de julgamento de ontem (terça-feira), a que a agência Lusa teve acesso.
O juiz lembra à direção-geral da Administração da Justiça que a via informática é a única forma viável para apresentar documentação em sede de julgamento.
Por isso, Luís Ribeiro solicita a entrega de um computador com capacidade suficiente para que, acrescenta o juiz, o coletivo possa exercer cabalmente e de uma forma dignificante as funções, o que não é possível alcançar com o seu atual portátil.