O coordenador do grupo de projeto de preparação da JMJ confirmou à TSF que a Junta do Parque das Nações não foi contactada.
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O presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, Carlos Ardisson, lamentou ainda desconhecer o plano final de mobilidade para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
"O plano de mobilidade não o conhecemos porque o Governo ainda não o divulgou. Já ouvi que há a possibilidade de o divulgar só quase a 15 de julho. Isso é muito estranho. Faz-nos falta perceber por onde é que as pessoas vão passar, mas nós conhecemos o território e partimos do princípio que sabemos por onde as coisas passam e por onde serão os caminhos", queixou-se à TSF Carlos Ardisson.
Questionado pela TSF, o coordenador do grupo de projeto de preparação da JMJ, José Sá Fernandes, confirmou que a Junta do Parque das Nações não foi contactada porque "ainda não é altura".
"Não estamos ainda em condições. Estamos a fazer ainda a parte de planeamento mais macro e importante, que é saber como as pessoas chegam à cidade. Depois, a forma como as pessoas se deslocam para o Parque do Tejo e do Trancão, é a coisa mais simples que se tratará depois", justificou Sá Fernandes.
O responsável esclarece ainda que, nesta fase, há três prioridades para a equipa que está a definir o plano de mobilidade.
"Garantir os sítios de estacionamento porque muitos dos peregrinos vêm de camioneta e, portanto, temos de garantir o estacionamento desse volume bastante grande de camionetas. Depois, a maneira como as pessoas se deslocam desses parques de estacionamento para os eventos, com os tais corredores de ligação dos parques de estacionamento aos eventos ou ao centro da cidade. Isso está a ser feito ao mesmo tempo que os perímetros de segurança dos sítios de cada um dos eventos", explicou o coordenador do grupo de projeto de preparação da JMJ.
José Sá Fernandes confia que não vão faltar autocarros para trazer os peregrinos para Lisboa.
"Os autocarros locais estão a ser organizados por cada uma das dioceses e por cada uma das autarquias que trazem peregrinos para Lisboa. Dissemos que eram necessários quatro mil autocarros, mas existem vários níveis de autocarros. Uns são os peregrinos que trazem de fora de Portugal, outros trazem de Portugal, outros da Área Metropolitana de Lisboa e outros são das próprias câmaras municipais", acrescentou.