Grande parte dos profissionais foram transferidos para Portimão. Administração Regional de Saúde do Algarve garante que os doentes não ficam sem assistência.
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O secretário de Estado da Saúde inaugurou na semana passada uma unidade de saúde familiar em Portimão e anunciou que 12500 pessoas ficariam com médico de família.
Só que para este reforço em Portimão, os médicos tiveram de deixar a Lagoa, que ficou desfalcada de profissionais.
O presidente da câmara de Lagoa considera preocupante o esvaziamento de pessoal médico e de enfermagem que o seu concelho tem sofrido nos últimos tempos, estando nesta altura em níveis que considera inadmissíveis.
O autarca Francisco Martins diz que a alternativa é sempre contratar empresas para haver médicos no concelho, mas que isso não é um bom exemplo.
A TSF pediu esclarecimentos à Administração Regional de Saúde do Algarve. Tiago Botelho, vogal da ARS do Algarve, admite que a zona do barlavento algarvio é a mais carenciada de médicos de família mas diz que não é por falta de vontade de preencher as vagas.
Aquele responsável explica que foram abertos dois concursos em 2016, para médicos para Lagoa e Ferragudo, mas não apareceram candidatos.
Tiago Botelho garante, no entanto, que os doentes não ficam sem assistência. A ARS está a tentar recrutar médicos a empresas de trabalho temporário.
* Nota do Editor: notícia atualizada às 13h44 com declaração da ARS do Algarve