Prazo para o fecho deste lar da Fundação D. Pedro IV termina esta quarta-feira, mas tudo indica que tanto funcionários como utentes poderão permanecer mais um mês nas instalações
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O Lar Mansão Santa Maria de Marvila, o segundo maior do país, pode não fechar na quinta-feira, como foi decidido pelo Instituto da Segurança Social. Até ao momento só algumas dezenas dos 160 utentes do lar foram encaminhados para outras instituições.
O prazo para o fecho deste lar da Fundação D. Pedro IV termina esta quarta-feira, mas tudo indica que tanto funcionários como utentes poderão permanecer mais um mês nas instalações de Marvila, em Lisboa. É pelo menos o que afirma Orlando Gonçalves, o coordenador da direção regional de Lisboa do Sindicato do Comércio. O responsável disse que os 79 trabalhadores, alvo de despedimento coletivo, podem ficar com os utentes até final de setembro.
"Em termos legais, os trabalhadores podem estar até dia 3 de novembro no lar e, portanto, até essa data os utentes poderiam estar nesse espaço. O que nos foi informado é que, através do Instituto da Segurança Social, estavam a fazer tudo para que todos os utentes fossem transferidos até ao final de setembro", explicou à TSF Orlando Gonçalves.
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Os utentes do Lar de Marvila poderão ficar nas instalações por mais um mês, até final de setembro. Quanto aos 79 trabalhadores, Orlando Gonçalves afirmou que a promessa que saiu da reunião entre o provedor da Santa Casa e o Instituto da Segurança Social é que serão todos contratados pela Santa Casa.
"Todos os trabalhadores do lar da fundação em Marvila têm assegurados os seus postos de trabalho, foi-lhes garantido que passavam para os quadros da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa com vínculo efetivo. Nesse aspeto saímos mais descansados e amanhã vamos ter um plenário com os próprios trabalhadores para os esclarecermos e informarmos desta comunicação", acrescentou o coordenador da direção regional de Lisboa do Sindicato do Comércio.
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